De par em par

Tratar o mercado com as "particularidades da região, sem perder o foco nas macrotendências". É desta forma que a Itaplan - com 42 anos de atividade no mercado imobiliário de São Paulo - pretende atuar, daqui pra frente. Para isso, está fazendo parcerias com imobiliárias do interior do estado e de outras regiões do país. A ideia é aproveitar a expertise que elas têm em suas praças, e agregar informações de mercado global, recolhidas pela Itaplan por meio de pesquisas de comportamento dos consumidores. As primeiras experiências com este novo formato de negócio - que se assemelha ao das franquias - estão sendo feitas com a Celana, de São José dos Campos, e com a Roberto Capuano, de São Paulo. Após a associação, ambas tiveram a marca Itaplan adicionada ao nome original. O plano agora é partir para fora do estado e fechar parcerias em localidades com mais de 500 mil habitantes, como Natal, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Florianópolis, Campo Grande, Brasília e Manaus. "Queremos encerrar 2009 com dez acordos fechados", diz Fábio Rossi Filho, diretor de marketing da Itaplan. "Em 2010, devemos firmar mais 20 parcerias e terminar 2011 com 50 escritórios funcionando, no Brasil."

Atualmente, a Itaplan movimenta R$ 1,5 bilhão em vendas, anualmente. "Com os 50 escritórios regionais funcionando, deveremos movimentar R$ 4,8 bilhões, sendo que 65% disto, virá de imóveis novos." De acordo com Rossi, a maior demanda é por imóveis entre R$ 100 mil e R$ 350 mil, justamente o segmento em que a Itaplan tem tradição. A parceria com imobiliárias menores, diz Rossi, permite um crescimento rápido fora de São Paulo, além de levar informações frescas ao mercado regional. "Temos de estar sempre entre cinco e dez anos à frente, pois um imóvel não pode envelhecer rápido." Entre as tendências do momento, Rossi destaca a dos terraços úteis - que servem de extensão da sala. "Por haver poucos empreendimentos que atendam às novas demandas do consumidor, o brasileiro costuma permanecer, em média, onze anos no mesmo imóvel. Já o americano troca de casa a cada oito anos."

Fonte: Valor Econômico e ADEMI-RJ

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