Crédito imobiliário vai esvaziar poupança em 5 anos.

Fortalecidos pelo aumento na renda da população, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança devem bater novo recorde neste ano, de acordo com as previsões da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

A entidade espera que o volume financiado atinja R$ 50 bilhões em 2010, sendo R$ 30 bilhões em financiamentos a aquisições e R$ 20 bilhões destinados à construção de novos empreendimentos. O número representa um aumento de 47% ante 2009 (R$ 34 bilhões).

O estoque de crédito habitacional medido pelo Banco Central cresceu 142% nos últimos três anos, para R$ 86,39 bilhões. "Daqui para frente, essa curva vai continuar acentuada", afirmou Luiz Antonio França, presidente da Abecip.
França ressaltou, porém, que o crescimento acentuado do crédito imobiliário esperado para os próximos anos, o mercado terá de buscar novas formas de financiamento. "Os recursos do SBPE [Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] devem durar mais quatro ou cinco anos", afirmou.

Os financiamentos concedidos com recursos da poupança já vêm superando a captação líquida das carteiras no ano. Em 2009, a captação foi de R$ 23,8 bilhões --e o volume financiado de R$ 34 bilhões. A poupança ainda tem, porém, um saldo de cerca de R$ 250 bilhões, que financia os empréstimos.

A previsão de crescimento da captação da poupança para 2010 é de 10%, contra os quase 50% previstos para o aumento nos financiamentos. "O mercado vai crescer tanto que terá de trazer outras fontes de recursos", disse França, citando a securitização como alternativa."O Brasil ainda não conseguiu um volume grande de securitização, mas já tem os instrumentos para isso", afirmou o presidente da Abecip.

De acordo com ele, como as carteiras de empréstimos com dinheiro da poupança são remuneradas por TR (Taxa Referencial, que ficou em 0,7% em 2009) mais juros, elas não são atraentes para os investidores. "Essa remuneração não garante nem a inflação do período", ressaltou.

Condições

O presidente da associação afirmou ainda que o custo fixo de captação do dinheiro da poupança para os financiamentos dificulta a redução dos juros das operações. "O dinheiro é captado a TR mais 1% ao mês, não dá muito para mudar."

França citou ainda que os prazos dos empréstimos já estão em um patamar elevado, chegando a 30 anos. "Mas o consumidor não fica 30 anos. Nós oferecemos isso e ele paga em cerca de sete anos", disse, justificando a falta de necessidade de alongamento.

Fonte: Folha Online




Prefeitura prepara novo parque com apoio de empresas.

A Prefeitura de Goiânia por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), em parceria com a Toctao Engenharia e Rossi, lança as obras de implantação do Parque Municipal entre as Avenidas Alpes e Milão na divisa dos setores Celina Park e Novo Horizonte, na Região Sudoeste de Goiânia, neste sábado, 23, às 8 horas. A solenidade acontecerá na esquina das Avenidas dos Alpes e Berlim, abaixo do Terminal das Bandeiras. O evento contará com a presença do prefeito Iris Rezende, secretários municipais, vereadores, empresários e outras autoridades. A implantação do novo parque está inserida no Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns, que contempla ações na parte urbana dos vales do Córrego Macambira e do Ribeirão Anicuns. A unidade de conservação conta com aproximadamente 75.000 m² de área e terá pista de caminhada, parque infantil, estação de ginástica, áreas de convivência, pontes, iluminação pública, bancos, mesas e coletores de lixo. A Amma também promoverá a recomposição florística e paisagística, fazendo o plantio de mudas nativas do cerrado. O novo parque beneficiará a população dos bairros Celina Park, Novo Horizonte, Jardim Europa, Residenciais Granville e Eldorado, Vila Luciana, Chácara Dona Gê, Veneza e outros setores da região.

Esta ação é de extrema importância por visar a recuperação ambiental das Áreas de Preservação Permanente no município, visto que estes espaços formam corredores ecológicos com outras áreas de preservação permanente, além de propiciar a recuperação da mata ciliar dos Córregos Macambira e Buriti, evitando processos erosivos e assoreamento de importantes mananciais da capital.

A obra de implantação do novo parque está sendo financiada pelas duas construtoras em regime de compensação ambiental. Esse mecanismo financeiro tem o objetivo de compensar os efeitos de impactos ambientais não-mitigáveis. A compensação ambiental pode ser aplicada tanto no ato do licenciamento ambiental de um empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou quando ocorre um dano ambiental efetivo. No caso, o responsável pelo empreendimento, atividade ou dano ambiental firma um termo de compromisso com a Amma para financiar a implantação e a manutenção das unidades de conservação, destinando para tanto um valor que não seja inferior a 0,5% do custo total do empreendimento. Em Goiânia, através dos recursos de compensação ambiental, a Amma já construiu diversos parques, como Bougainville, Fonte Nova e Cascavel. No caso das construtoras Toctao Engenharia e Rossi, a aplicação de recursos na implantação do Parque Municipal entre as Avenidas Alpes e Milão acontece como compensação ambiental pela construção do Ambient Park Residencial, um empreendimento que envolve quatro edifícios e que está sendo executado em frente a esta unidade de conservação.

Fonte: ADEMI-GO



Empresários americanos resgatam o trabalho dos designers nacionais do século 20.

Se for a Nova York, não se surpreenda se, ao passar pelo número 82 da Franklin Street, se deparar com algo familiar. Sim. Muito provavelmente você está diante de um Oscar Niemeyer, de um Sergio Rodrigues ou de um autêntico Joaquim Tenreiro ao observar a vitrine de um dos atuais templos do design em Manhattan: a R 20th Century, endereço obrigatório para os aficionados na produção internacional que vai da segunda metade do século 20 até hoje.
Fundada em 1997, por Zesty Meyers e Evan Snyderman, com o objetivo de veicular o acervo do período, a galeria já se tornou ponto de referência para a comunidade local. “Nunca pensamos em apenas comercializar os móveis, mas também em preservar a história por meio de arquivos, biblioteca e exposições”, diz Meyers, que em 2004 organizou a primeira retrospectiva do designer brasileiro Sergio Rodrigues em terras americanas.
“Desde então nos transformamos em uma espécie de embaixadores informais do design brasileiro. Não só por aqui, mas também na Europa e na Ásia”, revela ele, satisfeito com comentários elogiosos que ainda diz receber por causa da exposição e também por, de alguma forma, ter ajudado a restabelecer o prestígio de Rodrigues no cenário internacional.

“Sergio Rodrigues é sinônimo de móvel moderno brasileiro”, argumenta o empresário, para quem o fato de o profissional carioca ter desenvolvido produtos continuamente por mais de 50 anos é apenas uma comprovação de sua importância no mundo do design. Opinião compartilhada por Snyderman, com quem Meyers, além do negócio, divide o prazer de viajar mundo afora à caça de preciosidades. E também de novos talentos.
“No início da década passada, estávamos à procura de exemplares de mobiliário do século 20 que ainda não tivessem tido ampla exposição nos mercados americano e europeu. Foi quando, em nossa primeira viagem ao Brasil, tomamos contato com os móveis desenhados por Oscar Niemeyer, do qual tínhamos como referência apenas a arquitetura. Para nós, foi uma revelação. Sem Niemeyer, o resto não existiria”, considera Snyderman.
Porta de entrada no universo do móvel moderno brasileiro, os trabalhos de Niemeyer incentivaram a dupla a tomar contato com a obra de outros designers do período, como Sergio Rodrigues, Joaquim Tenreiro e Zanine Caldas. “Desde o início, fiquei impressionado com a sensualidade das peças. Mas, mais ainda, pelo fato de que, passadas quatro décadas, elas permaneciam ainda desconhecidas no resto do mundo”, conta Meyers.
MODERNISMO - Fascinado pela produção brasileira do período – sobretudo pela maneira carinhosa, a partir da qual, segundo ele, a madeira aparece tratada nas criações –, Meyers desde então vem empreendendo ao menos duas viagens anuais ao Brasil, nas quais, além de expandir seu acervo, tem se dedicado a ampliar seus conhecimentos. “Esses designers recontextualizaram o modernismo em seus móveis. Fizeram o modernismo falar o idioma do país.”
Sempre disposto a dissertar sobre os mestres que tanto admira, ele demonstra ter opiniões bem formadas sobre o papel de cada um dos artistas. De Tenreiro, para ele, o pai do design moderno brasileiro, o americano destaca a montagem das peças, que, no seu entender, evoca uma coexistência refinada entre os valores tradicionais e a estética moderna. Sobre Zanine Caldas se diz encantado por sua abordagem menos intelectualizada do móvel.
Também legítimos herdeiros da tradição artesanal brasileira no trato da madeira, Hugo França e Julia Krantz são, segundo o empresário, duas das referências brasileiras nos domínios do móvel contemporâneo. Sem esquecer, claro, da dupla Fernando e Humberto Campana. “O sucesso deles contribuiu muito para recolocar o design brasileiro em posição de destaque”, afirma Meyers.
Sobre os planos futuros de intercâmbio com o país que tanto admiram, ele aponta a realização de algumas exposições conjuntas entre designers, além do incremento das pesquisas in loco. “A cada viagem, nos conectamos a novas pessoas e aprendemos ainda mais sobre os designers brasileiros. Nos sentimos felizes em dar a eles o reconhecimento que merecem também fora de seu país. É uma forma de preservar seu legado”, acredita.




Fonte: Zap Imóveis




O prédio mais alto do mundo foi inaugurado em Dubai.

O Burj Khalifa começou a ser construído em 2004 e possui aproximadamente 828 metros de altura. São, portanto, cerca de 300 metros a mais do que a altura do edifício Taipei, em Taiwan, que agora é o segundo mais alto.

O empreendimento, que consiste em uma torre de vidro de 160 andares, utilizou 330.000 m³ de concreto, 31.400 toneladas de barras de ferro e se ergue entre o deserto e o mar como um ícone arquitetônico visível a 95km de distância.

A Emaar Properties, proprietária do Burj Khalifa, é um grupo controlado em parte pelo governo e não comunicou a altura exata de seu arranha-céu. O edifício, com base em forma de Y, se estreita à medida que ganha altura e é prolongado por uma estrutura de aço, que termina em uma grande flecha.

O Burj Khalifa, que dispõe de mais de 1000 apartamentos, escritórios e um luxuoso Hotel Armani, é o ponto central de um gigantesco projeto de 20 bilhões de dólares, o “Downtown Burk Dubai”, que incluirá 30.000 apartamentos e o maior centro comercial do mundo.

Fonte: Web Luxo




Brasil é o 2° país que mais usa o twitter.

Os brasileiros já são a segunda maior população de usuários dentro do microblog Twitter. De acordo com o site ReadWriteWeb, embora a popularidade da rede social nos Estados Unidos tenha sofrido um declínio nos últimos seis meses, o mesmo não aconteceu em outros países, nos quais a presença do Twitter é cada vez mais forte no universo dos internautas.

Segundo a pesquisa, feita pela empresa de análise de mídia social Sysomos, o Brasil correspondente à fatia de 8,8% do total de usuários do Twitter, o que confere á nação a segunda posição, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que responde por 50% do total de usuários do microblog no mundo.

Apesar do alto índice de participação, os norte-americanos vêm perdendo o interesse pela rede social nos últimos meses. De acordo com a pesquisa, em junho de 2009, os usuários dos Estados Unidos representavam 62% do total de internautas cadastrados no Twitter. O índice caiu para 50% na última mensuração.

Já no Brasil, o índice de participação cresceu 2% em relação ao último mês de junho. Em terceiro lugar, em número de usuários, aparece o Reino Unido, com uma participação de 7,2% e, em quarto lugar, ficou o Canadá, com 4,35% de participação. Em quinto lugar aparece a Alemanha, com uma participação de 2,49% entre os usuários de todo o planeta.

Fonte: M&M Online



Projeto que limita dívida de imóvel tramita na Câmara

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara Federal rejeitou o Projeto de Lei (PL) 843/03, que estabelece como limite do saldo devedor de financiamento imobiliário o valor de mercado do imóvel. O projeto, que pode beneficiar aqueles com saldo devedor em financiamentos imobiliários, ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ir para votação em plenário – ou seja, pode ser aprovado mais para a frente.

O projeto também prevê casos em que o agente financeiro será obrigado a receber o imóvel como pagamento do saldo devedor. Segundo o relator do PL, deputado José Chaves, ouvido pela Agência Câmara, essa questão é a mais problemática, uma vez que o mercado financeiro, especialmente o de crédito, precisa de liquidez e, entre as principais opções internacionalmente adotadas, o pagamento com o bem somente é considerado em último caso.

Durante os anos 90, as contratações do sistema habitacional brasileiro tinham uma dupla fórmula de correção. Por um lado, as prestações eram corrigidas pelo índice de reajuste dos salários, aplicado à categoria profissional dos mutuários, enquanto o saldo devedor tinha reajustes pelo índice de correção dos depósitos de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Isso criava um impasse, pois, ao final do contrato, o valor pago nas prestações mensais não era capaz de quitar o saldo devedor, o que deixava o dono do imóvel ainda com débitos com a instituição financeira. Dessa forma, o dono do imóvel era indicado a resolver a questão por meio de renegociação com o agente financeiro, ou encaminhá-la processualmente para revisão judicial.

Fonte: Tecnisa



Prefeitura pretende reduzir o vazio urbano

A administração municipal cria projeto para construir moradias populares em terrenos públicos que estão desocupados nas regiões centrais de Goiânia. Objetivo é combater os chamados vazios urbanos e reduzir os custos com infraestrutura. Este projeto foi encaminhado à Câmara no fim do ano passado e lista dez áreas, que, segundo o Secretário de Governo e Habitação, Mauro Miranda, já dispõem de todos os equipamentos públicos necessários para a população.

Se aprovado o projeto, a Caixa Econômica Federal estará autorizada a comprar as áreas e destiná-las ao Programa Minha Casa, Minha Vida, no qual há no Município 88 mil inscrições, das quais passaram na triagem (famílias que realmente devem ser beneficiadas com a casa própria), de 35 a 40 mil.

O presidente da Ademi, Ilézio Inácio Ferreira, considera a idéia de dar utilidade aos espaços vazios uma boa solução e diz ainda: “-O Plano Diretor da cidade prevê a ocupação dos vazios urbanos e cria condições para penalizar o proprietário com o imposto progressivo e isso se aplica também às áreas públicas. O projeto é muito racional, porque aproveita a infraestrutura já construída no setor. Não vejo nenhum fator negativo na proposta.”

Fonte: ADEMI – GO e Jornal Opção


2010 começa bem para o consórcio imobiliário.

Expectativa no mercado de consórcios. Até o dia 15 de março a Caixa Econômica Federal deve divulgar a regulamentação das regras para o uso do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para quitar o saldo devedor e pagar parte das parcelas de consórcios imobiliários. A autorização foi concedida em dezembro do ano passado pelo Conselho Curador do FGTS.

Pelas regras definidas pelo Conselho Curador, a utilização do FGTS só vai ser permitida se a cota do consórcio estiver em nome do titular da conta vinculada do fundo. Além disso, o valor máximo de avaliação do imóvel adquirido com recursos de consórcio deve respeitar os limites de financiamento estabelecidos no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que atualmente é de R$ 500 mil. Também ficou definido que as amortizações só poderão ocorrer a cada dois anos.

Com a nova medida, o setor de consórcios imobiliários estima um crescimento de 10% em 2010. De acordo com o Banco Central, cerca de 520 mil brasileiros esperam ser contemplados em consórcios residenciais.

Fonte: Terral Incorporadora