Uma nova era

O País começa a viver novamente um bom momento na construção civil. A redução do IPI sobre vários materiais, o incentivo à construção de habitações populares com subsídios aos compradores e a redução dos juros no mercado financeiro têm entusiasmado o potencial comprador. Méritos para essa abertura do mercado popular.

O México e a Coréia do Sul são os bons exemplos nessa área. Investiram no social, subsidiaram o comprador e hoje têm o resultado. São milhares de habitações prontas.
O nosso plano tem falhas, como por exemplo, reclamam os arquitetos, as plantas poderiam ser melhores com os mesmos preços, mas isto é detalhe, o importante é o preço da prestação mensal e o tamanho do bolso do comprador.

Para se ter idéia do incentivo, antes do “Minha Casa, Minha Vida”, um cidadão com renda de 5 salários mínimos comprava um imóvel de R$ 65.500,00. Hoje, com essa mesma renda, ele compra um imóvel de R$ 102 mil, pagando uma prestação de R$ 697,00 mensais.

O déficit habitacional está concentrado em 89,4% na renda familiar até 3 salários mínimos, sendo 2,334 milhões na região Sudeste, 2,144 milhões no Nordeste e o saldo no restante do País.

Se os agentes do mercado, Caixa Econômica Federal, cartórios, legislações estaduais e municipais, órgãos de meio ambiente esquecerem um pouco, ao menos um pouco, a burocracia, o plano vinga.

Fonte: Milton Bigucci. Diretor do Departamento de Construção Civil da FIESP

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