Investimento em terrenos agrícolas


A tradicional casa de leilões Sothebys, que há dois anos trouxe para o Brasil o seu braço imobiliário, abriu uma divisão para negociar terras em Campo Grande (MS), diante do forte interesse de grupos estrangeiros em adquirir terras em países com vocação agrícola.

Parado por conta da crise financeira, o mercado de terras agrícolas começa a se recuperar no País. A empresa de terras Radar, controlada pelo grupo Cosan, voltou ao mercado com interesse em áreas do Mato Grosso, segundo seu presidente Ricardo Mussa, que se surpreendeu por não haver uma queda importante dos preços com a crise.

Cálculos feitos pela ONG ambientalista WWF Brasil mostram que existem no País 70,8 milhões de hectares que ainda podem ser destinados à exploração agrícola sem que os produtores avancem nos biomas Amazônico e Cerrado. A área é equivalente à ocupada pelos grãos e lavouras perenes. O Brasil pode dobrar a área agrícola sem ter de devastar, apenas cumprindo o Código Florestal. Basta o País converter as áreas degradadas das pastagens - estimadas em 30% dos 200 milhões de hectares.

Fonte: Valor Econômico e Jornal do Brasil

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