
Os efeitos da Brand Bubble
Palestra de John Gerzema, da Young & Rubicam dos Estados Unidos, abordou a distância entre o valor da marca para o mercado e para os consumidores.
Existe uma grande distância entre o valor das marcas avaliado pelas consultorias e a forma como os consumidores as percebem. E isso acaba criando uma bolha que, como tantas outras, pode estourar. Foi esse o tema da palestra que fechou o Maximídia desta terça-feira, 6, ministrada pelo chief of insights officer (CIO) da Young & Rubicam dos Estados Unidos, John Gerzema. Ele apresentou os principais pontos de seu livro Brand Bubble, com co-autoria de Ed Lebar.
Segundo Gerzema, ao mesmo tempo que as 250 marcas mais valiosas são estimadas em US$ 2.197 trilhões, a confiança dos consumidores nas marcas vem caindo com o passar do tempo. "O consumidor se sofisticou", afirmou. A solução, para ele, está basicamente em duas palavras: inovação e criatividade. É isso que permite que uma marca conquiste o consumidor, o que eleva o valor das ações nas bolsas.
Durante a palestra, o diretor de marketing do McDonald´s, Mauro Multedo, lembrou que mais importante do que qualquer avaliação do valor de uma marca é saber o que ela representa para o cliente. "A questão é mais intuitiva. Você tem que entender exatamente o que o consumidor quer", afirmou. "Já estou de saco cheio de discussão sobre propaganda e marca, mas boa propaganda eu tenho visto pouca."
Luciana Feres, diretora de marketing da Coca-Cola no Brasil, porém, afirmou que é cada vez mais difícil se diferenciar já que a concorrência aumentou. Multedo discordou lembrando que é nesses momentos que as marcas mais tradicionais devem servir de referência para os consumidores. Por sua vez, Dalton Pastore, presidente do conselho da Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap), lembrou da importância de ter lideranças envolvidas no processo de construção das marcas. "Não lembro a quantidade de vezes em que vi marcas serem trabalhadas por níveis bem júniores. É importante que os níveis mais elevados estejam envolvidos." Gerzema reforçou: "A marca representa hoje um terço do valor de uma companhia. Então, as lideranças deveriam focar pelo menos um terço do seu tempo na construção desta".
Fonte: Meio e Mensagem
Palestra de John Gerzema, da Young & Rubicam dos Estados Unidos, abordou a distância entre o valor da marca para o mercado e para os consumidores.
Existe uma grande distância entre o valor das marcas avaliado pelas consultorias e a forma como os consumidores as percebem. E isso acaba criando uma bolha que, como tantas outras, pode estourar. Foi esse o tema da palestra que fechou o Maximídia desta terça-feira, 6, ministrada pelo chief of insights officer (CIO) da Young & Rubicam dos Estados Unidos, John Gerzema. Ele apresentou os principais pontos de seu livro Brand Bubble, com co-autoria de Ed Lebar.
Segundo Gerzema, ao mesmo tempo que as 250 marcas mais valiosas são estimadas em US$ 2.197 trilhões, a confiança dos consumidores nas marcas vem caindo com o passar do tempo. "O consumidor se sofisticou", afirmou. A solução, para ele, está basicamente em duas palavras: inovação e criatividade. É isso que permite que uma marca conquiste o consumidor, o que eleva o valor das ações nas bolsas.
Durante a palestra, o diretor de marketing do McDonald´s, Mauro Multedo, lembrou que mais importante do que qualquer avaliação do valor de uma marca é saber o que ela representa para o cliente. "A questão é mais intuitiva. Você tem que entender exatamente o que o consumidor quer", afirmou. "Já estou de saco cheio de discussão sobre propaganda e marca, mas boa propaganda eu tenho visto pouca."
Luciana Feres, diretora de marketing da Coca-Cola no Brasil, porém, afirmou que é cada vez mais difícil se diferenciar já que a concorrência aumentou. Multedo discordou lembrando que é nesses momentos que as marcas mais tradicionais devem servir de referência para os consumidores. Por sua vez, Dalton Pastore, presidente do conselho da Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap), lembrou da importância de ter lideranças envolvidas no processo de construção das marcas. "Não lembro a quantidade de vezes em que vi marcas serem trabalhadas por níveis bem júniores. É importante que os níveis mais elevados estejam envolvidos." Gerzema reforçou: "A marca representa hoje um terço do valor de uma companhia. Então, as lideranças deveriam focar pelo menos um terço do seu tempo na construção desta".
Fonte: Meio e Mensagem
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