
Bradesco prevê expansão no crédito imobiliário em 2009
Confiante no desempenho da economia brasileira, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, disse hoje que a expansão de 8% a 12% da carteira de crédito do banco em 2009 deve ser revista para cima, no começo de outubro. "Face a diversos fatores que estão impulsionando a economia, como o PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre, que veio melhor que o esperado, o viés é de alta", afirmou.
Para os 12 meses encerrados em junho de 2010, a expectativa de Trabuco é de que a carteira de crédito do Bradesco cresça 15%. Para chegar a esta projeção, ele considera um cenário de Selic (a taxa básica de juros da economia) estável e uma alta do PIB de 6%, entre o segundo semestre de 2009 e a primeira metade de 2010. Originalmente, a instituição trabalhava com a perspectiva de que o crédito avançasse até 17% no exercício de 2010, mas essa estimativa foi rebaixada no início de agosto.
Segundo Trabuco, um dos impulsos à concessão de crédito virá do ramo imobiliário, que "mudará de patamar no curto prazo", pois representa apenas 3,5% do PIB, a menor proporção entre outras áreas. Hoje, o banco e o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) assinam um acordo que prevê a liberação de R$ 1 bilhão em financiamentos imobiliários nos próximos cinco anos. Trata-se do início de um processo maior de financiamento no setor. A carteira de crédito imobiliário do Bradesco supera os R$ 10 bilhões, informou o vice-presidente executivo do banco, Sérgio Socha.
O crédito empresarial, como capital de giro, também crescerá "muito", na avaliação de Trabuco. "As empresas estão em movimentação", destacou. Segundo ele, as condições da economia levam à expectativa de que a taxa de investimento no País se eleve, o que incentivará a busca por empréstimo pelas empresas. "Tenho uma visão muito otimista", observou.
SulAmérica e Pactual
O presidente do Bradesco também negou a existência de negociações com a seguradora SulAmérica. E destacou que "nunca negociou, não está negociando e nem pretende negociar" uma parceria com o banco de investimentos BTG Pactual.
Sobre a seguradora, Trabuco enfatizou que "não existe nenhuma conversa". "Isso é rumor, boato. Até porque a SulAmérica é sócia do Banco do Brasil em muitas operações", afirmou o executivo. Segundo ele, o Bradesco tem um dos "mais bem-sucedidos" modelos de banco-seguro. "Temos capacidade de crescimento orgânico muito forte, escala com mais de 20 milhões de clientes, somos capazes de vender seis mil seguros de automóveis por dia e estamos presentes em 93% dos municípios", citou. "Nossa meta é ser uma organização capaz de atender todos os segmentos."
Questionado sobre um eventual interesse do Bradesco em se unir ao BTG Pactual, Trabuco disse que isso "não é necessário", pois o grupo já conta com o Bradesco BBI, "um banco de investimento forte". Segundo ele, o Bradesco BBI está "bem configurado para disputar mercado" e está em uma fase repleta de novos projetos.
Ele destacou que a consolidação em diversos setores econômicos, bem como o fato de o Brasil estar no radar de investidores estrangeiros, dá aos bancos de investimento muito trabalho. "Tem uma demanda das empresas muito, muito forte, para a emissão de dívidas, de papéis, de debêntures ou até emissão primária ou secundária de ações", disse Trabuco.
Para os 12 meses encerrados em junho de 2010, a expectativa de Trabuco é de que a carteira de crédito do Bradesco cresça 15%. Para chegar a esta projeção, ele considera um cenário de Selic (a taxa básica de juros da economia) estável e uma alta do PIB de 6%, entre o segundo semestre de 2009 e a primeira metade de 2010. Originalmente, a instituição trabalhava com a perspectiva de que o crédito avançasse até 17% no exercício de 2010, mas essa estimativa foi rebaixada no início de agosto.
Segundo Trabuco, um dos impulsos à concessão de crédito virá do ramo imobiliário, que "mudará de patamar no curto prazo", pois representa apenas 3,5% do PIB, a menor proporção entre outras áreas. Hoje, o banco e o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) assinam um acordo que prevê a liberação de R$ 1 bilhão em financiamentos imobiliários nos próximos cinco anos. Trata-se do início de um processo maior de financiamento no setor. A carteira de crédito imobiliário do Bradesco supera os R$ 10 bilhões, informou o vice-presidente executivo do banco, Sérgio Socha.
O crédito empresarial, como capital de giro, também crescerá "muito", na avaliação de Trabuco. "As empresas estão em movimentação", destacou. Segundo ele, as condições da economia levam à expectativa de que a taxa de investimento no País se eleve, o que incentivará a busca por empréstimo pelas empresas. "Tenho uma visão muito otimista", observou.
SulAmérica e Pactual
O presidente do Bradesco também negou a existência de negociações com a seguradora SulAmérica. E destacou que "nunca negociou, não está negociando e nem pretende negociar" uma parceria com o banco de investimentos BTG Pactual.
Sobre a seguradora, Trabuco enfatizou que "não existe nenhuma conversa". "Isso é rumor, boato. Até porque a SulAmérica é sócia do Banco do Brasil em muitas operações", afirmou o executivo. Segundo ele, o Bradesco tem um dos "mais bem-sucedidos" modelos de banco-seguro. "Temos capacidade de crescimento orgânico muito forte, escala com mais de 20 milhões de clientes, somos capazes de vender seis mil seguros de automóveis por dia e estamos presentes em 93% dos municípios", citou. "Nossa meta é ser uma organização capaz de atender todos os segmentos."
Questionado sobre um eventual interesse do Bradesco em se unir ao BTG Pactual, Trabuco disse que isso "não é necessário", pois o grupo já conta com o Bradesco BBI, "um banco de investimento forte". Segundo ele, o Bradesco BBI está "bem configurado para disputar mercado" e está em uma fase repleta de novos projetos.
Ele destacou que a consolidação em diversos setores econômicos, bem como o fato de o Brasil estar no radar de investidores estrangeiros, dá aos bancos de investimento muito trabalho. "Tem uma demanda das empresas muito, muito forte, para a emissão de dívidas, de papéis, de debêntures ou até emissão primária ou secundária de ações", disse Trabuco.
Fonte:AE Investimentos
Nenhum comentário:
Postar um comentário